Apenas um dos projetos de lei, sobre hidrogênio, foi aprovado após anos de tramitação. O PL das eólicas offshore bloqueia investimentos e prejudica a transição do país.
O governo brasileiro tem investido na transição energética como um dos pilares de sua estratégia para impulsionar o desenvolvimento econômico e atrair investimentos estrangeiros, aproveitando o fato de que o Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo – com metade da energia consumida no país vindo de fontes renováveis.
Essa mudança energética não apenas fortalece a sustentabilidade ambiental, mas também impulsiona a inovação e a criação de empregos no setor de energia. A passagem energética para fontes mais limpas é essencial para garantir um futuro mais sustentável e resiliente para as próximas gerações.
Desafios na transição energética
O pacote de medidas encaminhadas para o Congresso Nacional com o intuito de regulamentar áreas-chave do setor energético, visando viabilizar investimentos, enfrenta obstáculos significativos. A transição energética, tão necessária nos dias atuais, parece estar sendo dificultada por interesses políticos menores.
Projetos em espera e a urgência da mudança energética
Dos três projetos de lei em tramitação – o PL Combustível do Futuro, o PL das Eólicas Offshore e o PL do Hidrogênio -, apenas o último foi aprovado recentemente. Enquanto isso, a mudança energética tão esperada parece estar sendo adiada por emendas controversas e interesses que vão além do bem comum.
Impacto dos ‘jabutis’ na conversão energética
As emendas inseridas nos projetos de lei, conhecidas como ‘jabutis’, estão causando um impacto negativo na conversão energética do país. Essas mudanças inesperadas e muitas vezes prejudiciais estão colocando em risco o avanço para fontes de energia mais limpas e sustentáveis.
Desafios e oportunidades na passagem energética
Enquanto os projetos de investimento aguardam decisões regulatórias, a passagem para uma matriz energética mais eficiente e sustentável fica em segundo plano. É crucial que sejam tomadas medidas concretas para garantir que a transição energética ocorra de forma eficaz e sem entraves desnecessários.
Os custos da transição energética bloqueados por interesses políticos
Os custos potenciais da transição energética, estimados em R$ 658 bilhões até 2050, estão sendo bloqueados por interesses políticos e emendas controversas. A falta de consenso e a presença de contratações compulsórias desnecessárias estão impedindo o avanço para um sistema energético mais sustentável.
A importância do marco regulatório na geração obrigatória de energia
O marco regulatório proposto nos projetos de lei é fundamental para garantir a geração obrigatória de energia limpa e renovável. No entanto, a presença de emendas prejudiciais está colocando em risco a eficácia dessas medidas e o futuro da transição energética no país.
Fonte: @ NEO FEED
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