Os réus estão envolvidos com as empresas Transwolff e UPBus em um caso de lavagem de dinheiro ligado ao transporte público.
A denúncia do Ministério Público envolvendo o Esquema do PCC resultou na réplica de 19 dos 26 acusados de participar do Esquema do PCC através de atividades de lavagem de dinheiro. As ações ilegais estavam associadas a firmas de transporte coletivo que possuíam contratos com a prefeitura paulistana.
O Primeiro Comando da Capital foi alvo das investigações que revelaram a complexidade do Esquema do PCC. As autoridades seguem empenhadas em desmantelar as operações ilícitas ligadas ao Primeiro Comando da Capital para garantir a integridade da ordem pública.
Operação contra o Esquema do PCC revela conexão com empresas de transporte público
Recentemente, uma operação do Ministério Público revelou vínculos entre réus e as empresas Transwolff e UPBus, ambas atuantes no sistema de transporte público da zona sul da cidade. Segundo a Promotoria, esses indivíduos têm ligação com o crime organizado, envolvendo-se em esquemas ilícitos.
Entre os acusados está Luiz Carlos Efigênio Pacheco, conhecido como Pandora, proprietário da Transwolff, e outras três pessoas ligadas à empresa. A Promotoria solicitou a prisão de Silvio Luiz Ferreira, apelidado de Cebola, um dos dirigentes da UPBus, que atualmente está foragido. Alexandre Salles Brito, um dos sócios da UPBus, foi detido pela Rota no dia 16.
A justiça determinou o bloqueio de mais de R$ 600 milhões da Transwolff para garantir o ressarcimento por dano moral coletivo, conforme requerido pela Promotoria, com base na renda bruta declarada pela empresa em 2021. Esse valor corresponde às denúncias de ex-membros da Cooperpam, cooperativa que deu origem à Transwolff, que alegam terem sido coagidos a renunciar a seus direitos sem compensação.
Ex-cooperados entraram com 26 ações judiciais buscando reivindicar os repasses previstos no estatuto social, que supostamente não foram honrados após seus desligamentos. As acusações apontam que os dirigentes da empresa teriam pressionado os cooperados a abdicarem de seus direitos patrimoniais sem receber qualquer contrapartida financeira.
A reportagem buscou contatar as empresas envolvidas, porém não obteve resposta até o momento. A complexa teia de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo o sistema de transporte público e o Esquema do PCC revela a extensão dos crimes perpetrados e reforça a importância das medidas adotadas pelo Ministério Público para combater a criminalidade organizada. A sociedade aguarda por justiça e transparência neste caso revelador.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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