PF suspeita que os pilotos façam parte de uma organização criminosa. Pilotos apreendidos pela PF por volta das 3h40, antes de incêndio em posto na madrugada de sexta-feira.
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um avião monomotor, estimado em R$ 2,5 milhões, foi encontrado abandonado horas após ter sido confiscado pela Polícia Federal, no aeródromo de uma mina em Carajás, nordeste do Pará. A ação aconteceu na manhã da quinta-feira (30). Os tripulantes tinham sido detidos em flagrante antes da descoberta, de acordo com as autoridades.
Após a apreensão do avião, as autoridades locais investigaram a origem da aeronave e descobriram diversas irregularidades na documentação. A suspeita é de que a aeronave estivesse sendo utilizada para atividades ilegais na região, o que levou à prisão dos envolvidos. A Polícia Federal segue com as investigações para esclarecer o caso.
Investigação da Polícia Federal sobre Avião Apreendido
Após o incêndio ocorrido por volta das 3h40, a Polícia Federal encaminhou os destroços da aeronave ao posto em Itaituba, no Pará. A causa do fogo que consumiu o avião ainda é um mistério para as autoridades. O trajeto da aeronave partiu de Balsas, no Maranhão, com escalas em Confresa, no Mato Grosso, e em Novo Progresso, no Pará.
A suspeita da PF recai sobre os pilotos, levantando a possibilidade de estarem ligados a uma organização criminosa. A investigação aponta que a decisão de incendiar o avião teria sido tomada para eliminar possíveis evidências incriminatórias. Uma equipe especializada foi designada para analisar os destroços e reunir informações cruciais que possam levar à identificação dos responsáveis pelo ato criminoso.
As autoridades levantaram a hipótese de que a aeronave, carregada com drogas, tinha como destino um garimpo no município de Itaituba. O planejamento da ação teve início na sexta-feira, com a informação de que o avião pousaria no aeroporto do garimpo do Creporizão, localizado a cerca de 10 horas de distância por estradas.
Durante a inspeção, foi constatado que a aeronave estava clonada, o que levou os policiais militares a acionarem a Polícia Federal, responsável por investigar crimes dessa natureza. Apesar da ausência de drogas no avião, foi revelado que o piloto estava com o certificado vencido e não poderia pilotar desde 2020, de acordo com informações da PF.
Tanto o piloto quanto o copiloto, que já haviam sido presos por tráfico de drogas, foram autuados por colocar em risco a segurança do transporte aéreo e por adulterar o sinal identificador da aeronave. Após audiência de custódia, a Justiça confirmou a prisão dos envolvidos, que permanecem na Unidade de Custódia e Reinserção de Itaituba.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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