Tatiana Weston-Webb ganhou prata inédita. Gabriel Medina levou bronze. Enfrentou ondas, fez manobras na última tentativa de nota 7.5.
O surfe brasileiro teve um desempenho excepcional nos Jogos de Paris. Na competição feminina, a atleta Tatiana Weston-Webb garantiu uma prata histórica. Ao abraçar a vencedora após a prova, Tatiana Weston-Webb percebeu o quão próxima esteve da medalha de ouro. A surfista americana Caroline Marks liderou a maior parte da final feminina, que também enfrentou momentos sem ondas.
O surf brasileiro demonstrou sua força nos Jogos de Paris. A performance de Tatiana Weston-Webb, que conquistou a medalha de prata, foi um marco para o esporte no país. Após a competição, a surfista refletiu sobre a intensidade da disputa e a determinação necessária para alcançar o pódio. A presença de Caroline Marks, surfista dos Estados Unidos, também foi marcante na final feminina, que teve momentos desafiadores devido à falta de ondas.
Surfe: A Emoção das Ondas
Em uma das raras oportunidades, ela conquistou uma nota 7.5 e complementou com uma nota 3. Na melhor onda que encontrou, Tati fez valer a pena: 5.83. Ainda precisava de um 4.68 para garantir a medalha de ouro. Com apenas dois minutos restantes na competição, ela enfrentou a última onda. Realizou uma série de manobras, mas na quarta, não conseguiu se manter firme. Para os juízes, a última tentativa da brasileira foi avaliada em 4.50. Ficou a apenas 0.68 da vitória. A medalha de ouro foi para Caroline Marks – agora, campeã mundial e olímpica.
Surf: A Superação nas Ondas
‘Quase conquistou o ouro, mas não foi dessa vez, ficou com a prata. Mas é isso aí, pessoal. Estou extremamente feliz e agradeço muito’, declara Tatiana Weston-Webb, medalhista de prata no surfe. A tempestade passou e Teahupoo voltou à sua calmaria e contemplação. A comunidade local celebrou o campeão olímpico, Kauli Vaast, nascido no Taiti, que foi aclamado pelos seus conterrâneos. Subiu ao pódio descalço, afinal, estava em casa.
Surfe: A Emoção da Competição
‘Paraíso perfeito’, afirma Kauli Vaast. A perfeição nem sempre é conquistar o ouro ou receber uma nota 10. Para Gabriel Medina, reconectar com suas raízes foi sua maior vitória. O surfista dedicou o bronze a Charles Saldanha, o Charlão, seu padrasto que o acompanhou desde os primeiros momentos nas ondas, ainda na infância. A relação que havia sido interrompida foi reatada para os Jogos Olímpicos no Taiti. ‘Não poderia ser diferente. Uma medalha para o Charlão. Sempre o chamei assim, sempre esteve ao meu lado, sempre me apoiou muito’, afirma Gabriel Medina, medalhista de bronze no surfe. ‘Ele não perdeu o ouro, ele conquistou um bronze. Honrou a todos nós. Não é fácil conquistar uma medalha’, destaca Charles Saldanha. O Brasil se despede do Taiti com uma prata, um bronze e uma reconciliação ainda mais valiosa.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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