Temperatura média global dos últimos 13 meses (julho de 2023 a julho de 2024) é a mais alta já registrada, alerta Copernicus: ondas de calor, furacão de categoria cinco, aumento das emissões.
A cada mês desde junho de 2023, temos presenciado um aumento constante do calor, quebrando recordes de temperatura. O Copernicus divulgou que tivemos uma sequência de 13 meses com calor histórico, mostrando a intensidade desse fenômeno climático. O ano de 2024 começou com o mês de junho mais quente já registrado, superando as marcas anteriores, conforme anunciado pelo observatório europeu Copernicus (C3S).
Com o calor intenso se tornando cada vez mais frequente, é crucial adotarmos medidas para lidar com as consequências do clima quente extremo. O registro de temperaturas elevadas tem impactos significativos em diversos aspectos da vida cotidiana, exigindo uma abordagem proativa para mitigar os efeitos adversos. A conscientização sobre a influência do calor intenso no nosso dia a dia é fundamental para promover ações que visem a preservação do meio ambiente e a adaptação a essas mudanças climáticas.
Impacto do Calor na Temperatura Global
O observatório destaca que, como resultado da sequência de 13 meses de temperatura elevada, a temperatura média global dos últimos 12 meses (julho de 2023 a junho de 2024) atingiu o maior valor já registrado. Essa tendência preocupante é evidenciada pelo calor intenso que tem afetado várias regiões do mundo.
Notícias relacionadas sobre o clima quente mostram que a redução das perdas com água potável no Brasil pode trazer ganhos bilionários. Enquanto isso, milhares de peixes apareceram mortos em um rio no interior de SP, um sinal alarmante das consequências do aumento das emissões de gases do efeito estufa.
Os incêndios extremos dobraram, e uma ‘catástrofe’ ameaça o Pantanal, ressaltando a urgência de lidar com as mudanças climáticas. O diretor do observatório, Carlo Buontempo, enfatizou que a sequência de 13 meses de calor intenso é mais do que uma raridade estatística, indicando uma mudança significativa em nosso clima.
O mês passado foi marcado por fortes ondas de calor em locais como México, China, Grécia e Arábia Saudita, onde mais de 1.300 pessoas perderam a vida durante a peregrinação a Meca. As chuvas incessantes, atribuídas ao aquecimento global, causaram grandes inundações em várias partes do mundo, incluindo Brasil, China, Quênia, Afeganistão, Rússia e França.
No início de julho, o furacão de categoria cinco, Beryl, devastou ilhas do Caribe, destacando os impactos do clima em regiões vulneráveis. Buontempo ressaltou que, embora essa série de extremos possa terminar, novos recordes de temperatura podem surgir à medida que o calor continua a aumentar.
Os oceanos, que absorvem grande parte do calor adicional devido ao aumento das emissões, também atingiram temperaturas recordes. Em junho, a temperatura da superfície do mar alcançou 15 meses consecutivos de máximos, influenciando o calor global. Nicolas enfatizou que o aumento das temperaturas oceânicas tem um impacto direto na temperatura média global.
Embora o mundo se encaminhe para uma fase de La Niña, que pode causar um resfriamento temporário, as temperaturas recorde da superfície do mar indicam que 2024 pode ser mais quente que 2023. A incerteza persiste, mas a tendência de calor intenso exige ação urgente para enfrentar as mudanças climáticas.
Fonte: @ Terra
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