A empresa teve ações em queda na sexta-feira (19) devido a problemas no sistema de segurança contra ameaças.
Depois do apagão cibernético global que ocorreu na madrugada de sexta-feira (19), impactando diversos setores, desde voos até bancos e a comunicação em todo o mundo, a CrowdStrike, responsável pela falha de sistema, viu seu valor de mercado despencar. De acordo com dados da Elos Ayta Consultoria, até a quinta-feira (18), um dia antes do incidente global, a empresa estava avaliada em US$ 83 bilhões.
A pane causada pelo apagão cibernético resultou em prejuízos significativos para a CrowdStrike, que agora enfrenta desafios para se recuperar após o incidente de segurança. A repercussão do incidente global demonstrou a vulnerabilidade das empresas a falhas de sistema e a importância de investir em medidas de proteção cibernética. A empresa agora busca reconquistar a confiança do mercado e dos investidores diante das consequências do apagão cibernético.
Impacto global do apagão cibernético da CrowdStrike
Na última sexta-feira, um incidente de segurança abalou a CrowdStrike, resultando em um apagão cibernético de proporções globais. A pane nos sistemas de segurança da empresa causou estragos em diversos setores cruciais, incluindo aviação, bancos, comunicações e até mesmo nas mesas de negociações. A falha, que resultou em uma queda de 11% nas ações da empresa, levou a uma desvalorização de US$ 9 bilhões, totalizando US$ 74 bilhões em valor de mercado.
A investigação em andamento sugere que a falha do sistema CrowdStrike Falcon teve ramificações que afetaram diretamente a Microsoft e, por conseguinte, o sistema operacional Windows. O CrowdStrike Falcon Sensor, ferramenta fundamental da empresa, lançada em 2013 com foco corporativo, visa fornecer proteção endpoint e inteligência contra ameaças cibernéticas.
O CEO da CrowdStrike, George Kurtz, esclareceu que a origem da pane reside em uma atualização de conteúdo, que resultou na infame ‘tela azul da morte’ para os usuários do Windows em todo o mundo. Porém, sistemas como Mac e Linux escaparam ileso dessa falha. Kurtz ressaltou que não se tratou de um ciberataque, mas sim de uma falha interna que foi prontamente corrigida.
Tanto a Microsoft quanto a CrowdStrike afirmaram que o problema foi resolvido, embora resquícios do impacto ainda possam persistir por alguns dias. Ambas as empresas estão empenhadas em garantir que seus clientes tenham seus sistemas restabelecidos e possam retomar suas operações normalmente.
O episódio não apenas causou transtornos operacionais, mas também resultou em prejuízos financeiros para a Microsoft, cuja atualização defeituosa afetou o consumidor corporativo. Mesmo assim, a gigante de tecnologia manteve sua posição como a empresa mais valiosa do mundo, com um valor de mercado superior a US$ 3,2 trilhões.
Em meio ao caos global provocado pelo apagão cibernético, fica evidente a importância da segurança cibernética e da proteção dos sistemas de informação contra incidentes que podem ter repercussões devastadoras em escala mundial.
Fonte: @Olhar Digital
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