A Justiça do Paraná, com atuação da Defensoria Pública, garantiu atendimento à família multiespécie núcleo, com Carlos adoção e Companheira Joana Barrado.
Via @portalmigalhas | A Justiça do Paraná, em caso com atuação da Defensoria Pública, garantiu que Carlos Merlini, de 46 anos, não fosse separado de seu cão, Rock Merlini, de sete meses. Após ser atropelado no dia 18 de maio, o animal recebeu atendimento veterinário da prefeitura e foi recolhido pela Unidade de Resgate Animal.
O morador em situação de rua, Carlos Merlini, teve seu direito à companhia de seu cão protegido pela Defensoria Pública. A Justiça agiu de forma rápida e eficaz, garantindo que a ligação entre o homem e seu animal de estimação fosse preservada, mostrando sensibilidade para com a situação delicada vivida por ambos.
Defensoria Pública: Carlos e Joana Barrado em busca de Justiça para resgatar Rock
Rock já estava disponível para adoção quando Carlos e sua companheira, Joana Barrado, decidiram buscar o bichinho por meio da Defensoria Pública do Paraná. Após relatos do casal, a instituição identificou a situação de uma família multiespécie, onde pessoas e animais de estimação formam o núcleo familiar. Merlini, um morador em situação de rua no Centro de Curitiba, há uma década, é parte dessa família, e Rock é um membro querido.
Após a intervenção da Defensoria Pública na Justiça, o 15º Juizado Especial da Fazenda Pública de Curitiba determinou que a prefeitura localizasse e entregasse o animal ao tutor. Carlos, que se autodenomina o ‘pai’ de Rock, recebeu seu ‘filho’ no dia 7 do mês passado, agradecendo imensamente à Defensoria por todo o apoio e pressão para garantir o retorno do cão à família.
Carlos expressa sua gratidão: ‘Agradeço a Deus por terem devolvido o Rock, ele e minha companheira são a minha família. Se não fosse pela Defensoria ter me ajudado, acompanhado e pressionado para devolver, talvez eu não estivesse mais com ele’. Ele relata que Rock ainda se recupera de um atropelamento, conseguindo voltar a correr recentemente após uma fratura na costela que o manteve internado até o final de maio.
Antes de recorrer à Defensoria Pública, Carlos tentou recuperar Rock por conta própria, mas o Centro de Defesa Animal informou que o cão estava disponível para adoção. A assessora jurídica Roberta Malucelli explica que a instituição deu andamento ao pedido de Carlos assim que ele solicitou atendimento na sede central da Defensoria Pública, priorizando o suporte a pessoas em situação de rua.
A política de atendimento da Defensoria Pública, implementada em 2022, visa oferecer um serviço desburocratizado e humanizado, sem agendamento prévio, para garantir a promoção, proteção e defesa dos direitos das pessoas em situação de rua. Carlos destaca a importância desse apoio: ‘O Rock é um filho para mim, está sempre junto comigo. Mesmo que ele não esteja totalmente bem ainda, eu precisava ficar com ele, saber onde estava, estávamos muito apavorados. Fui bem recebido na Defensoria, muito bem atendido’.
A história de Carlos e Rock exemplifica o conceito de família multiespécie, promovido pela Defensoria Pública. A defensora pública Regiane Garcia destaca a importância de reconhecer os vínculos familiares entre pessoas e seus animais, como no caso de Carlos, Joana Barrado e seu querido companheiro canino, Rock.
Fonte: © Direto News
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