O equipamento modular auxilia na recuperação gradual do paciente após paralisia, permitindo abrir os braços em até 180º.
Um projeto elaborado pela Universidade de São Paulo (USP) combina engenharia e medicina para contribuir no suporte psicoterapêutico e na reabilitação de indivíduos que enfrentem alguma forma de paralisia.
Essa iniciativa inovadora busca promover a inclusão e a qualidade de vida de pessoas com paralisia. A tecnologia desenvolvida visa auxiliar na superação das limitações de movimento e na melhoria da autonomia dos pacientes, possibilitando uma maior independência e bem-estar.
Desenvolvimento de Aparelhos Modulares para Auxiliar na Recuperação de Pacientes com Paralisia
O dispositivo em questão se destaca por ser modular, o que possibilita ao indivíduo em processo de recuperação após uma paralisia ampliar de forma gradual a abertura dos braços em até 180º. Paraplégicos e pessoas com limitações motoras têm recuperado a capacidade de movimentar os braços e mãos graças a novos avanços tecnológicos.
Um teclado inovador desenvolvido no Brasil tem se mostrado eficaz na comunicação de indivíduos com deficiência, enquanto uma prótese equipada com rodas permitiu que um jabuti voltasse a se locomover. Implantes cerebrais revolucionários possibilitam que pacientes sem voz se comuniquem por meio de avatares digitais, enquanto sistemas de estimulação nervosa têm auxiliado na recuperação de movimentos.
O projeto de um protótipo denominado sling visa aprimorar os métodos de tratamento para pacientes com paralisia. Em colaboração com terapeutas ocupacionais, foram estabelecidas as funcionalidades e parâmetros para a construção desse dispositivo inovador. O equipamento oferece suporte ao cotovelo, punho e dedão, o que certamente contribuirá para o acompanhamento e assistência de pacientes que sofreram um acidente vascular encefálico.
Além disso, o protótipo busca melhorar a saúde mental de indivíduos com paralisia, conforme destacado pela pesquisadora Zilda de Castro Silveira, docente na Escola de Engenharia de São Carlos da USP e líder do projeto. Um novo modelo focado na reabilitação já está em fase de desenvolvimento e foi testado com sucesso no Departamento de Terapia Ocupacional do Hospital das Clínicas da FMUSP, proporcionando conforto e estabilidade aos pacientes enquanto ampliam suas amplitudes de movimento de maneira gradual e segura.
Fonte: @Olhar Digital
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