Na reunião da Dicol Anvisa, na sexta-feira, foram estabelecidas novas regras, com a proibição de cigarros eletrônicos e do cigarro convencional.
Via @jornaloglobo | Durante reunião realizada hoje, a Diretoria Colegiada (Dicol) da Anvisa votou de forma unânime a favor da manutenção da proibição dos cigarros eletrônicos no território brasileiro.
A decisão ressalta a preocupação com os possíveis malefícios à saúde causados pelos cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes ou aparelhos eletrônicos de vaporização. É fundamental conscientizar a população sobre os riscos associados ao uso desses dispositivos e promover a adoção de hábitos saudáveis. Evidências científicas apontam a necessidade de regulamentações mais rigorosas em relação aos cigarros eletrônicos.
Repercussões das Novas Regras sobre Cigarros Eletrônicos
Especialistas celebraram a proibição dos cigarros eletrônicos, destacando a importância da medida em desestimular a dependência desses aparelhos, principalmente em não fumantes, e em frear o avanço do tabagismo no Brasil. Margareth Dalcolmo, presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, e Cláudio Maierovitch, vice-presidente da Abrasco, elogiaram a iniciativa da Anvisa, destacando a coerência do país com as políticas internacionais de combate ao tabagismo.
Impacto das Restrições no Uso de Vapes
A decisão da Anvisa recebeu apoio de diversos setores da saúde, alinhados com as evidências científicas que apontam os riscos à saúde associados aos cigarros eletrônicos. Segundo Mônica Andreis, da ACT, os vapes são prejudiciais, especialmente pelo alto consumo entre jovens e não fumantes, acarretando em danos pulmonares e cardiovasculares graves e rápidos, comparados ao cigarro tradicional.
Panorama do Tabagismo no Brasil e a Ascensão dos Cigarros Eletrônicos
Desde a década de 1980, o Brasil vem reduzindo significativamente os índices de tabagismo, tornando-se referência mundial em políticas antitabagistas. No entanto, o crescimento do uso de cigarros eletrônicos trouxe uma nova ameaça à saúde pública. Dados do Ipec mostram um aumento alarmante no uso desses aparelhos nos últimos anos, com milhões de adultos aderindo ao hábito, especialmente entre os mais jovens, gerando preocupações quanto aos impactos negativos à saúde.
Fonte: © Direto News
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