Ex-secretário minimizou resistências dos partidos à escolha do Coronel Mello Araújo como vice do candidato, em meio à polarização da disputa.
Advogado e assessor de Bolsonaro, o ex-secretário de Comunicação do governo, Fabio Wajngarten, afirmou à CNN que o ex-presidente não será coadjuvante na disputa pela capital paulista e não tem conhecimento de resistências dos partidos que apoiam o prefeito Ricardo Nunes (MDB) ao nome do Coronel Mello Araújo (PL), indicado para ser vice na chapa. ‘Ele (Bolsonaro) nunca será coadjuvante em nada. Bolsonaro é uma figura central na política atual e sua influência é inegável.’
Em meio às movimentações políticas, a presença de Bolsonaro continua sendo um ponto de destaque. O ex-presidente mantém sua relevância e segue sendo uma peça fundamental nos bastidores. A atuação de Bolsonaro e sua equipe têm impacto direto nas decisões políticas do país, demonstrando sua força e determinação. A presença de Bolsonaro no cenário político é um fator a ser considerado por todos os envolvidos nas próximas eleições.’Bolsonaro é uma figura que não pode ser ignorada’, ressaltou o ex-secretário.
Discussão sobre Bolsonaro e as Eleições de 2026
Quem considerar Jair Bolsonaro um coadjuvante está cometendo um erro grave, afirmou o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten. A decisão de Bolsonaro em escolher os candidatos a presidente e vice somente em 2026 foi destacada por Valdemar, do PL, em uma propaganda partidária. Enquanto isso, a Justiça Eleitoral rejeitou uma ação do MDB relacionada a panfletos do PT e PSOL contra Ricardo Nunes.
No Senado, está em pauta para debate a assistolia fetal nesta segunda-feira (17), um procedimento que levanta resistências entre os partidos. Nos bastidores, a leitura dos aliados de Bolsonaro é que a escolha do candidato a vice de Nunes é crucial para evitar que o ex-presidente seja ‘escondido’ durante a campanha eleitoral.
O entorno do emedebista acredita que a polarização da disputa em São Paulo pode beneficiar seu principal adversário, Guilherme Boulos, do Psol. Boulos tem enfatizado a chapa ‘Bolso-Nunes’ como forma de associar a rejeição ao ex-presidente ao prefeito. A estratégia de Boulos visa explorar a resistência dos partidos em relação a Bolsonaro e a Mello Araújo, Coronel que pode ser a quelas que vão polarizar a disputa eleitoral.
Essa dinâmica eleitoral coloca em destaque a importância da escolha do vice de Nunes e como isso pode influenciar a campanha. A polarização da disputa entre Bolsonaro e seus opositores, como Boulos, promete ser intensa e definir os rumos das Eleições Municipais de 2024 em São Paulo.
Fonte: @ CNN Brasil
Comentários sobre este artigo