STF pede prisão preventiva de 208 investigados em ampla operação contra envolvimento em ataques. Medidas cautelares para foragidos.
Uma extensa Operação para executar mandados de prisão de centenas de indivíduos investigados por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando os edifícios dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidos e vandalizados, foi iniciada, hoje, pela Polícia Federal (PF).
Durante a Operação, foram realizadas diversas prisões de foragidos envolvidos nos atos de vandalismo. Os golpistas que estavam escondidos foram surpreendidos pela ação das autoridades, demonstrando que a justiça está atenta e atuante para coibir tais atos ilícitos. A Operação foi um marco na luta contra a impunidade e a violência, mostrando que a lei será sempre aplicada com rigor e determinação.
Ampla Operação Lesa Pátria visa capturar foragidos e executar mandados de prisão
As diligências em andamento fazem parte da Operação Lesa Pátria, uma investigação que teve início no ano passado com o objetivo de identificar os responsáveis e executores dos ataques. Até o momento, a operação já passou por 27 fases distintas, todas elas focadas em desvendar os envolvimentos em atos que desestabilizam a ordem democrática.
A Operação Lesa Pátria conta com um total de 208 mandados de prisão preventiva, distribuídos entre o Distrito Federal e 18 estados brasileiros. Os alvos desses mandados são pessoas consideradas foragidas ou que desrespeitaram medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo informações da Polícia Federal, até o momento, 45 investigados já foram detidos, com ações ocorrendo em estados como Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Paraná e no Distrito Federal. Ainda há um esforço contínuo para localizar e capturar os outros 163 condenados ou investigados que estão em situação de fuga.
A PF destaca que mais de duzentos réus deliberadamente desrespeitaram as medidas judiciais ou fugiram para o exterior, buscando evitar a aplicação da lei penal. Alguns dos alvos da operação são procurados por terem violado tornozeleiras eletrônicas, enquanto outros estão em países como a Argentina, tentando escapar da justiça brasileira.
Todos os mandados de prisão foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator das investigações sobre os atos antidemocráticos. Os alvos desta operação respondem por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, e destruição de bens protegidos.
As ações golpistas perpetradas causaram prejuízos significativos, e a justiça está empenhada em responsabilizar os envolvidos por seus atos. A operação segue em curso, com a missão de garantir a ordem e a segurança jurídica no país.
Fonte: @ Agencia Brasil
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