Projeto da OAB-SP terá cooperação técnica com ministros do governo em luta pelos direitos humanos, incluindo auditoria militar.
O governo federal está prestes a assinar um Acordo de Cooperação Técnica com outras instituições para apoiar a implantação do Memorial da Luta pela Justiça no centro de São Paulo. O local escolhido para abrigar o Memorial é a antiga sede da Auditoria Militar, situada na rua Brigadeiro Luiz Antônio, nº 1.249, na região central da capital paulista. O projeto tem como objetivo ressignificar o edifício, que teve um papel significativo durante a ditadura civil-militar no Brasil.
O Memorial da Luta pela Justiça será um espaço fundamental para preservar a memória e a história daquele período sombrio da história brasileira. Além disso, o Memorial também servirá como um importante ponto de reflexão e aprendizado sobre os acontecimentos da época. A inauguração do Memorial está prevista para o próximo ano, e espera-se que ele se torne um importante local de visitação para aqueles interessados em conhecer mais sobre a história e as consequências da ditadura no país.
Memorial: Transformação da ‘Casa da Morte’ em Museu da Ditadura
O Governo firma Acordo de Cooperação Técnica para a transformação da ‘Casa da Morte’ em um Memorial sobre a ditadura, conforme revelou Silvio Almeida em entrevista à CNN. A Escola Vladimir Herzog, em SBC, decide abandonar o modelo cívico-militar após polêmicas recentes. A reativação da comissão de mortos na ditadura abre caminho para a Comissão da Verdade indígena, em um passo crucial para a memória histórica do país.
O documento será formalizado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, sob a liderança do ministro Silvio Almeida, e pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, representada por Alexandre Padilha. O Núcleo de Preservação da Memória Política, através de Maurice Politi, e a OAB-SP, com a presidente Patricia Vanzolini à frente, também terão participação ativa nesse projeto de ressignificação.
O Memorial terá como propósito educar as atuais e futuras gerações sobre os abusos e violações aos Direitos Humanos ocorridos durante a ditadura. Além de exposições e acervos, o Museu contará com programas de visitação e debates, visando promover a conscientização e o diálogo sobre esse período sombrio da história brasileira.
Cada uma das entidades envolvidas se comprometerá a colaborar diretamente com o projeto, desenvolvendo estratégias de sensibilização e divulgação do Memorial. Para Patricia Vanzolini, o Museu representa um marco importante na preservação da memória e na promoção dos valores democráticos no Brasil.
‘A ressignificação deste espaço não apenas reconhece a história de luta e resistência, mas também garante que as violações aos direitos fundamentais não se repitam. Será um símbolo de resistência e um tributo aos defensores dos direitos humanos que enfrentaram as adversidades da época autoritária’, destacou a presidente da OAB-SP.
A cerimônia de assinatura do Acordo está agendada para a próxima sexta-feira (26), na sede da OAB-SP, localizada no centro de São Paulo (SP), com entrada franca para o público interessado em testemunhar esse momento histórico de cooperação em prol da memória e da justiça.
Fonte: @ CNN Brasil
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