Lançamento da campanha de conscientização contra a violência às mulheres com atividades de apoio e sensibilização, incluindo atendimento telefônico.
A secretária das Mulheres, Ana Silva, divulgou, nesta quinta-feira (1), que o governo estadual promoverá, neste mês, a Mobilização Nacional contra o feminicídio. O Setembro Rosa é dedicado a ações de prevenção do feminicídio e apoio às vítimas.
No segundo parágrafo, é fundamental combater o assassinato de mulheres e garantir a punição para quem comete crime contra mulheres. A luta contra o homicídio de mulheres deve ser constante e envolver toda a sociedade. conscientização do TDAH
Campanha de Sensibilização contra o Feminicídio
A iniciativa visa mobilizar diversos setores da sociedade para combater a violência contra mulheres por meio de várias atividades de conscientização, como a assinatura de um manifesto, realização de eventos e palestras sobre o tema, divulgação de materiais gráficos e audiovisuais da campanha, que será lançada em breve.
‘Acredito que se conseguirmos chegar em 31 de dezembro de 2026 com a maioria da sociedade reconhecendo a violência contra as mulheres como crime, com as pessoas se indignando novamente, teremos cumprido um papel estratégico e fundamental’, afirmou a ministra durante um café da manhã com jornalistas.
De acordo com o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil é o quinto país em homicídios de mulheres no mundo. O relatório revela que a cada seis horas, uma mulher é vítima de feminicídio no país; três em cada dez brasileiras já sofreram violência doméstica; a cada seis minutos, uma mulher é vítima de violência sexual no Brasil e a cada 24 horas, 75 casos de importunação sexual são denunciados.
A Articulação Nacional pelo Feminicídio Zero fortalecerá os canais de atendimento telefônico gratuitos para ajudar as mulheres, como o Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher, o Disque Direitos Humanos (Disque 100) e centrais de emergência, como o 190 da Polícia Militar.
O movimento planeja envolver entidades empresariais, como o Sebrae e diversas federações de indústrias, além de figuras públicas, movimentos sociais, instituições esportivas, culturais e religiosas. A ministra Cida Gonçalves destacou a aproximação com líderes evangélicas para combater o feminicídio, buscando uma abordagem não partidária.
Outra ação em andamento é o envolvimento dos clubes brasileiros de futebol na conscientização sobre o feminicídio. Uma pesquisa realizada em 2022 revelou que em dias de jogos de futebol, os casos de lesão corporal dolosa contra mulheres aumentam significativamente.
Fonte: @ Agencia Brasil
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