O suspeito foi detido em flagrante ao retirar ilegalmente uma remessa internacional nos Correios de Nova Iguaçu.
RIO DE JANEIRO, RJ (AGÊNCIA BRASIL) – Uma operação conjunta entre as forças de segurança resultou na captura, na terça-feira (16), de um indivíduo acusado de contrabandear um fuzil antidrono. O acusado foi pego em flagrante enquanto tentava adquirir a arma-de-drono em um posto dos Correios em Duque de Caxias, na região metropolitana.
O fuzil apreendido é considerado um equipamento de alta tecnologia no combate a drones, sendo ilegal sua importação sem autorização. A ação policial visava desarticular o esquema de contrabando de armas e antidronos na região, resultando na prisão do suspeito e na apreensão do rifle em questão.
Operação da Polícia Federal em Combate ao Uso Ilegal de Fuzis Antidrone
De acordo com informações da Polícia Federal, a força-de-trabalho iniciou uma operação após a Receita Federal detectar uma remessa internacional proveniente da Ásia contendo equipamentos de fuzis antidrone. A importação, a posse e o uso de armas antidrono requerem a devida autorização da Anatel, a Agência Nacional de Telecomunicações. A tecnologia antidrones é empregada em diferentes cenários, como nos Jogos Olímpicos de Paris e em situações de conflito armado, visando identificar, neutralizar ou até mesmo controlar as trajetórias desses dispositivos.
Segundo as autoridades, o emprego de fuzis antidrono tem crescido entre facções criminosas, que os utilizam para confrontar os equipamentos de segurança pública e de grupos adversários. Um indivíduo suspeito, detido em Nova Iguaçu, foi encaminhado à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro para os procedimentos legais, incluindo a formalização da prisão em flagrante e a posterior transferência ao sistema prisional para ficar à disposição da Justiça.
Recentemente, a Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu uma investigação acerca do emprego de drones em um conflito entre traficantes na zona norte da cidade. Moradores relataram que criminosos estavam utilizando esses equipamentos para vigiar e atacar alvos ligados a facções rivais. No entanto, a inteligência policial declarou que não encontrou indícios que corroborassem tais alegações em seus canais de informação.
Os investigadores continuam a apurar a veracidade das imagens e não descartam a possibilidade de manipulação. O caso está sob responsabilidade da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos, que segue empenhada em esclarecer os fatos e combater o uso ilegal de fuzis antidrone.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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