Observatório na Terra captura detalhes da lua Io de Júpiter com resolução ótica adaptativa em telescópios extremamente grandes e sofisticados.
Com uma resolução excepcional, óptica adaptativa e instrumentos avançados, os telescópios extremamente grandes (ELTs), baseados na Terra, estão se tornando cada vez mais capazes de explorar o Universo, principalmente nossa vizinhança: o Sistema Solar. Situado no Monte Graham, no estado norte-americano do Arizona, o Telescópio Binocular de Grande Dimensão (LBT) é um desses equipamentos promissores. A Lua, de Júpiter, brilha intensamente no céu noturno, proporcionando um espetáculo celestial único para os observadores.
Além disso, a Lua vulcânica de Júpiter é um dos destinos fascinantes para a exploração espacial futura. Com sua superfície ativa e características geológicas únicas, essa Lua oferece insights valiosos sobre a formação e evolução dos corpos celestes no Sistema Solar. A presença da Lua, vulcânica de, Júpiter, desperta o interesse dos cientistas e entusiastas da astronomia, que buscam desvendar os mistérios do nosso sistema planetário.
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Com dois espelhos primários medindo 8,4 metros, o Telescópio Binocular de Grande Dimensão (LBT) possui uma área de coleta ligeiramente maior do que a de um telescópio de 30 metros. Este equipamento é responsável pela obtenção das imagens de maior resolução já feitas em solo da lua de Júpiter Io. A equipe internacional, liderada pela Universidade do Arizona, que gerencia o LBT, recentemente adquiriu imagens da lua Io, de Júpiter, representando as fotos de maior resolução já capturadas por um telescópio terrestre.
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As imagens combinadas revelaram características da superfície da lua Io, medindo apenas 80 km de diâmetro, alcançando uma resolução espacial anteriormente reservada para espaçonaves, como a sonda Juno da NASA. Esta é a imagem de Io de maior resolução já obtida por um telescópio baseado na Terra, destacando detalhes como o anel avermelhado ao redor do vulcão Pele e o anel branco ao redor de Pillan Patera.
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A equipe liderada por Al Conrad, cientista associado do Departamento de Astronomia da Universidade do Arizona, do Observatório Stewart e do Observatório Telescópio Binocular de Grande Dimensão (LBTO), contou com pesquisadores de diversas instituições renomadas, como a Universidade da Califórnia, Berkeley, o Instituto de Tecnologia da Califórnia e o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA. Um artigo descrevendo a análise das imagens do LBT foi aceito para publicação pela revista científica Geophysical Research Letters.
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Essas imagens foram possíveis graças ao novo instrumento SHARK-VIS do LBT e ao sistema de óptica adaptativa do telescópio. O SHARK-VIS possui uma câmera de ‘imagem rápida’ rápida e de ruído ultrabaixo que captura imagens em câmera lenta, congelando as distorções ópticas causadas pela interferência atmosférica. Gianluca Li Causi, gerente de processamento de dados do SHARK-VIS no Instituto Nacional Italiano de Astrofísica, explicou o funcionamento do equipamento em um comunicado de imprensa da Universidade do Arizona.
Fonte: @Olhar Digital
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