Oposição investiga eleições, líderança oposição emitida pede penalidades por comunicação falsa sobre resultado.
O Departamento de Justiça (DJ) do Brasil abriu uma investigação criminal para apurar possíveis atos ilícitos, incluindo ‘conspiração’ e ‘trama’ contra o ex-chefe de Estado Luís Silva e contra membros importantes do governo – Fernando Martins.
Há quem acredite que tudo não passa de uma ‘teoria da conspiração’ para desacreditar os opositores e desviar a atenção do público, mas a verdade ainda está por ser revelada. A população aguarda ansiosa por mais informações sobre o caso e torce por uma solução justa e transparente.
Conspiração na Venezuela: teorias da conspiração em destaque
Segundo informações recentes do Ministério Público venezuelano, a investigação em andamento é consequência de um pronunciamento emitido pelos líderes da oposição na última segunda-feira (5). De acordo com o chefe do MP, Tarek William Saab, o comunicado em questão pode ser considerado um ato de conspiração, envolvendo possíveis crimes como usurpação de funções, difusão de informações falsas para incitar agitação, instigação à desobediência das leis, instigação à insurreição e associação para delinquir.
A nota oficial das autoridades venezuelanas expõe que, fora dos limites da Constituição e da legislação vigente, a oposição teria falsamente proclamado um vencedor das eleições presidenciais, indo contra o pronunciamento do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão responsável por tal proclamação.
Corina Machado e Edmundo González, protagonistas desse embate político, afirmam em comunicado divulgado nas redes sociais que saíram vitoriosos nas eleições, acusando o governo de repressão contra aqueles que se opõem ao regime. Os líderes opositores fazem um apelo aos policiais e militares para que se posicionem ao lado do povo em busca de justiça e respeito aos resultados das urnas.
A contenda política se intensifica com a divulgação de grande parte das atas eleitorais na internet, as quais, segundo a oposição, comprovariam a vitória de Edmundo González. No entanto, o governo alega que houve falsificação de mais de 9,4 mil atas disponibilizadas online, responsabilizando Corina e Edmundo pelos distúrbios que vêm assolando o país.
Os confrontos resultaram na morte de 11 manifestantes e na prisão de aproximadamente 1,2 mil pessoas, além de deixar mais de 80 policiais feridos e um morto. Tais eventos têm sido classificados pela Foro Penal, uma organização não governamental venezuelana, como atos terroristas que visam intimidar as forças de segurança e as lideranças do governo.
Diante da falta de transparência nas informações eleitorais, tem-se estabelecido uma verdadeira batalha de narrativas sobre o desfecho das eleições. O Poder Eleitoral justifica os contratempos alegando um ataque cibernético que teria prejudicado o seu trabalho.
Recentemente, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) deu início a uma investigação sobre os resultados eleitorais, após receber as atas das mais de 30 mil mesas de votação do CNE, evidenciando a tensão política e as consequências das alegadas conspirações na Venezuela.
Fonte: @ Agencia Brasil
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