Sandra Silva foi absolvida de homicídio doméstico: agressões recorrentes, testemunhas e provas apontaram o agressor legítima defesa. (Violência doméstica: agressor e vitima, agressões recurrentes, testemunhas e provas, legítima defesa)
Via @portalg1 | O júri absolveu Maria da Silva, Sandra, da acusação de homicídio durante a sessão do Tribunal do Júri em Picos, na terça-feira (14).
Durante a sessão, os jurados decidiram absolver Maria da Silva, Sandra, do crime de homicídio, demonstrando a importância do sistema de júri para garantir a justiça.
Júri, absolve Maria da Silva, Sandra;
A acusada, Maria da Silva, Sandra, enfrentou um júri crucial relacionado à morte de seu cunhado em 2007. Os jurados, após cuidadosa deliberação, optaram por inocentá-la, considerando que agiu em legítima defesa, protegendo a si mesma e sua irmã de agressões recorrentes por parte do agressor.
No fatídico novembro de 2007, Sandra foi detida por esfaquear fatalmente seu cunhado, em um ato desesperado para proteger sua irmã das agressões do mesmo. A promotora Nayana da Paz ressaltou que a irmã da ré era vítima constante de violência doméstica por parte de seu companheiro, o qual, no dia do trágico evento, tentava agredi-la, mesmo diante de sua condição de grávida e mãe de duas crianças pequenas.
Após o crime, Sandra foi presa preventivamente, mas posteriormente foi autorizada a aguardar o desenrolar do processo em liberdade. A tese de legítima defesa, apresentada pelo Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI), baseada em depoimentos de testemunhas e provas contundentes, foi crucial para a decisão dos jurados em absolvê-la.
A Sessão do Júri, que teve lugar no Fórum da Comarca de Picos, foi um momento de intensa tensão e expectativa. A defesa de Sandra apresentou uma sólida argumentação, apontando a legítima defesa como a única saída diante das agressões sofridas pela irmã. Os jurados, após meticulosa análise das evidências apresentadas, optaram por absolver a acusada, reconhecendo sua ação como um ato de defesa legítima.
A cena do homicídio, que chocou a comunidade local, foi retratada em detalhes durante o julgamento, trazendo à tona a brutalidade das agressões sofridas pela irmã de Sandra. A importância de combater a violência doméstica e garantir o direito à legítima defesa foram temas centrais nas argumentações apresentadas durante o júri.
A decisão do júri em absolver Maria da Silva, Sandra, foi um marco na luta contra a violência doméstica, reforçando a importância de proteger as vítimas e garantir que a legítima defesa seja reconhecida como um direito fundamental.
Fonte: © Direto News
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