Presidente Lula criticou prolongamento da greve de professores e técnicos em reunião com reitores. Ajustar salários é valor negociado no Ministério da Gestão e Inovação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifestou sobre a greve prolongada dos professores e técnicos das universidades e institutos federais, destacando a importância do valor de recursos negociado com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) para ajustar os salários dos docentes e servidores. ‘O valor que a ministra Esther Dweck [do MGI] disponibilizou é irrecusável’, afirmou Lula, enfatizando a necessidade de encerrar a greve para avançar nas negociações.
A paralisação das atividades educacionais tem impactado significativamente o funcionamento das instituições de ensino, gerando preocupações quanto ao andamento do semestre letivo. É fundamental que haja diálogo entre as partes envolvidas para encontrar uma solução que atenda às demandas dos professores e técnicos, garantindo a qualidade do ensino superior no país. A greve deve ser encarada como um último recurso, sendo essencial buscar alternativas para resolver os impasses de forma colaborativa e construtiva.
Novas discussões sobre a greve nas universidades e institutos federais
Considerem a importância de ajustar o prolongamento da greve; para não prejudicar o valor da educação, afirmou Lula durante uma reunião pública no Palácio do Planalto. Durante o encontro, o presidente do Ministério da Gestão e Inovação anunciou um investimento negociado de R$ 5,5 bilhões para obras e manutenção do ensino técnico e superior, além da construção de novos campi universitários e hospitais universitários federais.
Lula destacou a necessidade de encerrar a paralisação; com coragem e determinação. Ele ressaltou que as greves devem ter um início e um fim definidos, evitando prolongamentos desnecessários. Os líderes sindicais devem ter coragem de propor soluções e negociar, sem adotar posturas extremas.
O presidente lembrou sua atuação sindical passada, reconhecendo que buscar ganhos absolutos muitas vezes resultava em impasses. Ele enfatizou que a greve atual não pode se estender sem justificativa. Argumentou que é importante considerar os benefícios já oferecidos e encerrar a paralisação.
A greve dos professores e servidores em universidades e institutos federais teve início em 15 de abril, afetando diversas unidades de ensino em todo o país. As reivindicações incluem a recomposição salarial de 4,5% ainda este ano. Márcia Abrahão, reitora da Universidade de Brasília (UnB), destacou a defasagem salarial dos profissionais e espera uma solução rápida e negociada.
Elias Monteiro, reitor do Instituto Federal Goiano (IF Goiano), pediu que o governo valorize os profissionais da educação para melhorar a qualidade do ensino. Ele ressaltou a importância de encerrar a greve para evitar prejuízos à evasão escolar e ao calendário acadêmico. Em 3 de junho, representantes dos sindicatos se reuniram com o governo em busca de uma solução para a paralisação.
Fonte: @ JC Concursos
Comentários sobre este artigo