Compra pública garante abastecimento de produtos novos. Edital de leilão realizado pelo presidente para estabilizar preços.
O ministro da Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário, João Silva, anunciou hoje que o novo edital para a importação de arroz está finalizado. A decisão sobre a compra pública do arroz será tomada pelo presidente Jair Bolsonaro. O governo cancelou o leilão anterior devido a questões encontradas no documento do certame.
Além disso, Silva ressaltou a importância desse alimento básico na mesa dos brasileiros. O grão de arroz é um dos principais cereais consumidos no país, sendo fundamental para a segurança alimentar da população. A nova licitação para a importação do arroz visa garantir o abastecimento e a estabilidade dos preços desse importante alimento.
Compra Pública de Arroz para Estabilizar Preços do Produto
Teixeira, em declaração no Palácio do Planalto, após o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025, abordou a desistência do governo em adquirir arroz. Um montante superior a R$ 7 bilhões foi disponibilizado para a compra de até 1 milhão de toneladas do grão. ‘Estamos avaliando todas as alternativas’, afirmou.
Durante o encontro, os produtores de arroz do Rio Grande do Sul estiveram presentes, planejando apresentar sugestões em uma reunião posterior. A decisão final caberá ao presidente Lula, conforme mencionado pelo ministro. A meta da aquisição pública é assegurar o fornecimento e manter os preços do cereal no mercado interno, os quais subiram em média 14%, chegando a 100% em algumas regiões, após as enchentes no estado em abril e maio deste ano.
O estado gaúcho é responsável por cerca de 70% da produção do alimento consumido no país. Tanto as plantações quanto os armazéns locais foram afetados, e a distribuição foi prejudicada por questões logísticas. Em relação à estabilidade de preço, Teixeira mencionou que o governo utilizará contratos de opção, fixando um preço mínimo para o arroz, visando garantir ao produtor a venda a um valor justo, de acordo com o mercado.
No novo plano safra apresentado, o governo adotou uma estratégia nacional para impulsionar a produção de arroz da agricultura familiar. Os pilares desse plano englobam crédito, suporte técnico, sementes, processamento, comercialização e contratos de opção com a definição de um preço mínimo para o produto. A taxa de financiamento para a produção será de 3% para o arroz convencional e 2% para o arroz orgânico.
Fonte: @ Agencia Brasil
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