Atropelamento na Avenida Francisco Matarazzo: lesão corporal culposa, falas contraditórias em audiência de custódia, benefício prisão domiciliar, injúria e ameaça.
A mulher acusada de agressão a um casal gay em uma padaria de São Paulo foi detida em flagrante por lesão corporal, após atropelar um homem, na madrugada de sexta-feira, 14, na Barra Funda, zona oeste da capital. O incidente ocorreu na Avenida Francisco Matarazzo, onde a agressão inicial também teve lugar.
O caso chocou a população local, que repudia qualquer forma de violência e confronto. A agressão gratuita e sem motivo aparente levanta questões sobre a segurança nas ruas da cidade, reforçando a necessidade de medidas para prevenir futuros atos de agressão e ataque. A comunidade espera que a justiça seja feita e que a paz seja restaurada entre os cidadãos.
Agressão: Mulher atinge vítima com carro e é presa
De acordo com as autoridades, Jaqueline Santos Ludovico, de 33 anos, fugiu após o incidente de agressão com seu veículo, mas retornou ao local e foi detida. Os policiais notaram sinais de embriaguez nela, porém ela se recusou a fazer o teste do bafômetro. As câmeras de vigilância capturaram o momento do atropelamento.
As imagens revelam o momento em que o homem indica para a condutora do carro que ele está na faixa de pedestres. O automóvel não diminui a velocidade e acaba atropelando o pedestre. A motorista seguiu em frente com o veículo, mas mais tarde voltou com uma irmã.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), policiais militares responderam à ocorrência e confirmaram que a mulher colidiu com a vítima enquanto dirigia um Honda HR-V vermelho. ‘A mulher teria saído do local e regressado posteriormente sem o veículo, apresentando declarações contraditórias e sinais de embriaguez. Ela foi levada ao 91.º DP (Ceasa) e o incidente foi registrado como lesão corporal culposa ao dirigir, fuga do local do acidente e embriaguez ao volante’, afirmou em comunicado.
A vítima, de 32 anos, foi levada ao Hospital São Camilo, unidade Santana, onde permaneceu em observação e já teve alta. Jaqueline compareceu a uma audiência de custódia e foi concedida a prisão domiciliar devido à sua responsabilidade com crianças pequenas.
Confronto: Histórico de agressão homofóbica
O caso anterior envolvendo Jaqueline ocorreu em fevereiro deste ano. Ela foi acusada pelo Ministério Público de São Paulo por injúria, lesão corporal, ameaça e agressão física após atacar um casal gay em uma padaria, no bairro de Santa Cecília.
A mulher teria se irritado com o jornalista Rafael Gonzaga e seu parceiro, resultando em ofensas homofóbicas e agressões físicas com socos, tapas e chutes. Rafael sofreu ferimentos no rosto.
A situação começou quando Jaqueline conversava com outra mulher em uma vaga de estacionamento e Rafael se aproximou com o carro para estacionar. Isso desencadeou as ofensas e agressões por parte de Jaqueline. Segundo o MP, ela será acusada de injúria, lesão corporal e ameaça.
A equipe de reportagem tentou contato com a defesa de Jaqueline, mas ainda aguardava uma resposta até a publicação deste texto. O espaço permanece aberto para atualizações.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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