Política depende de articulação entre governos e termos como geração, emprego, segurança alimentar e economia popular, segundo especialistas.
A expansão da Agricultura Urbana pode trazer inúmeros benefícios para as comunidades urbanas, como a promoção da segurança alimentar, a redução da pegada de carbono e o estímulo à economia local. A implementação de hortas e espaços de cultivo nas cidades pode contribuir significativamente para a diversificação da produção de alimentos e a criação de empregos sustentáveis.
Além disso, a produção de alimentos em áreas urbanas pode ser uma solução eficaz para combater a fome e a desigualdade social, garantindo o acesso a alimentos frescos e saudáveis para a população mais vulnerável. Com a adoção de práticas sustentáveis e o apoio governamental adequado, a Agricultura Urbana tem o potencial de transformar positivamente a vida das pessoas e o ambiente em que vivem.
Agricultura Urbana: Potencial e Desafios
A Agricultura Urbana e Periurbana (AUP) é definida como atividade agrícola e pecuária desenvolvida nas áreas urbanas e ao redor do perímetro das cidades. A nova política visa ampliar a segurança alimentar e nutricional das populações urbanas vulneráveis, gerar alternativas de renda e de atividade ocupacional, estimular o trabalho familiar e de cooperativas, associações e organizações da economia popular e solidária.
Agricultura Urbana: Segurança Alimentar e Econômica
A articulação com programas de abastecimento e compras públicas destinadas a escolas, creches, hospitais e outros estabelecimentos públicos é essencial. Jaqueline Ferreira, diretora de Pesquisa do Instituto Escolhas, destaca o potencial de crescimento do setor. Ela ressalta que a agricultura urbana é uma realidade nas grandes metrópoles e capitais brasileiras, porém, muitas vezes é invisibilizada.
Agricultura Urbana: Expansão e Impacto Social
O setor apresenta uma grande capacidade de expansão, conforme pesquisas do Instituto Escolhas. Em três cidades brasileiras – Curitiba, Recife e Rio de Janeiro – apenas 5% dos espaços mapeados como possíveis áreas de expansão da Agricultura Urbana poderiam abastecer cerca de 300 mil pessoas por ano com alimentos produzidos.
Agricultura Urbana: Potencial de Crescimento
Em Belém, a prática tem potencial para abastecer 1,7 milhão de pessoas com legumes e verduras, número maior do que a população local. A legislação traz benefícios como geração de emprego e renda, aumento da segurança alimentar em áreas periféricas vulneráveis, redução do desperdício de alimentos e custo de produção.
Agricultura Urbana: Geração de Emprego e Renda
Na Região Metropolitana de São Paulo, a agricultura orgânica nas áreas periurbanas poderia gerar 180 mil empregos, sem necessidade de avanço para regiões de preservação ambiental. O avanço da Agricultura Urbana depende de incentivos públicos e da articulação entre os governos federal, estaduais e municipais.
Fonte: @ Agencia Brasil
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