Policiais foram à Rouper Distribuidora Ltda após informações da Vigilância Sanitária sobre produção e comercialização em condições de higiene duvidosas.
RIO DE JANEIRO, RJ (AGÊNCIA BRASIL) – Uma operação da Polícia Federal descobriu uma refinaria ilegal de produção e venda de azeite em Petrópolis, na região serrana do estado. Os agentes chegaram à empresa Saboroso Ltda, localizada na rua das Oliveiras, após denúncias anônimas, na quarta-feira (22).
Além disso, foi constatado que a refinaria clandestina utilizava métodos inadequados de fabricação, colocando em risco a saúde dos consumidores. O azeite adulterado era misturado com outros tipos de óleo, comprometendo a qualidade do produto final e enganando os clientes que compravam acreditando ser um produto legítimo.
Operação de Fiscalização Descobre Irregularidades na Produção de Azeite
Durante uma operação de fiscalização, as equipes flagraram a produção de azeite em condições precárias e sem os devidos cuidados de higiene. O gerente do estabelecimento, ao ser questionado sobre o alvará de funcionamento, não apresentou a documentação necessária e acabou sendo detido pelas autoridades. O caso foi imediatamente registrado como falsificação e corrupção no 2° Distrito Policial de Jacareí.
A reportagem tentou entrar em contato com a empresa responsável pela produção do azeite, por meio de telefonemas e emails, porém, até o momento da publicação deste texto, não obteve qualquer resposta.
Mais de 150 unidades de azeite foram apreendidas durante a operação, juntamente com 74 mil rótulos de diferentes marcas, 24,4 mil tampas, 15 mil caixas de papelão, um notebook, dois celulares e diversos documentos relacionados à comercialização do produto.
A origem do óleo utilizado na produção do azeite, que segundo informações da polícia não estava em conformidade com as normas técnicas, não foi devidamente esclarecida pelas autoridades responsáveis pela investigação.
O óleo era fracionado e embalado em recipientes com rótulos de marcas renomadas do mercado, o que levantou suspeitas sobre a procedência e qualidade do produto.
Durante os interrogatórios, outras três pessoas que estavam presentes no local no momento da fiscalização afirmaram terem sido contratadas há cerca de dois meses e alegaram não ter conhecimento das irregularidades cometidas na produção do azeite.
O gerente do estabelecimento foi submetido a uma audiência de custódia e teve concedida a liberdade provisória, porém, terá que cumprir medidas cautelares, incluindo comparecimento periódico em juízo a cada dois meses para prestar esclarecimentos sobre suas atividades relacionadas à comercialização do azeite.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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