Confronto intenso no Complexo da Maré entre Comando Vermelho e Associação de Moradores.
A operação da Polícia Civil contra lavagem de dinheiro do tráfico de drogas no Complexo da Maré, na região norte do Rio de Janeiro, está em andamento.
No segundo parágrafo, a ação policial visa desmantelar esquemas ilegais e garantir a segurança da população local durante a investigação em curso.
Operação Policial no Complexo da Maré
Uma operação policial foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (3) no Complexo da Maré, com o objetivo de desmantelar a ação criminosa de traficantes locais. Os agentes estão cumprindo 16 mandados de prisão e 8 de busca e apreensão, focando em indivíduos ligados ao tráfico nos bairros do Parque União e Nova Holanda, conforme informações da corporação.
Os principais alvos dessa operação estão localizados na comunidade do Parque União, sendo suspeitos de envolvimento em atividades ilícitas, como a lavagem de dinheiro para o Comando Vermelho, a maior organização criminosa do estado. A investigação em andamento revelou que os moradores da região têm sido utilizados como peões nesse jogo perigoso, contribuindo para a ocultação de recursos provenientes do tráfico, principalmente por meio de construções e empreendimentos.
Os investigadores também apontam que membros de entidades representativas do Parque União, como a Associação de Moradores local, estavam atuando como intermediários do tráfico, facilitando as operações ilegais. Entre os procurados nessa ação está Jorge Luís Moura Barbosa, conhecido como ‘Alvarenga’, considerado o líder da comunidade do Parque União e membro influente da facção criminosa, com um extenso histórico criminal que inclui 86 anotações e 175 inquéritos policiais.
Relatos de moradores da comunidade indicam que tiroteios são frequentes nas ruas da Maré, gerando um clima de insegurança constante. Até o momento, não foram confirmadas informações sobre vítimas fatais ou feridos decorrentes da operação.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), está coordenando a ação com o apoio do Departamento Geral da Polícia Especializada (DGPE) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), visando combater de forma eficaz as atividades criminosas na região. Enquanto isso, a Secretaria do Estado de Saúde garantiu que a Unidade de Pronto Atendimento na Maré continua operando normalmente.
No entanto, a Clínica da Família (CF) Jeremias Moraes da Silva, unidade de saúde mantida pela prefeitura, informou que suspendeu temporariamente suas atividades como medida de precaução para garantir a segurança de seus profissionais e pacientes durante a operação policial. Além disso, a Secretaria Municipal de Educação reportou que 22 escolas foram afetadas pela ação da Polícia Civil na comunidade, evidenciando o impacto abrangente dessa operação em diferentes setores da vida local.
Fonte: @ CNN Brasil
Comentários sobre este artigo