Líderes condenam tentativa de golpe na capital da Bolívia; tensões crescem antes das eleições com apoio internacional e invasão de unidades militares lideradas por militares.
Cenas dramáticas foram testemunhadas nas ruas da capital da Bolívia, La Paz, nesta quarta-feira (26), após o presidente Luis Arce alertar sobre uma tentativa de golpe e solicitar apoio internacional. A invasão de militares, comandada pelo general Juan José Zúñiga, que recentemente foi destituído do comando militar, ocorreu na praça central. Com veículos blindados, as forças armadas bolivianas chegaram a invadir o palácio presidencial, mas posteriormente se retiraram. A Plaza Murillo é o local que abriga o palácio presidencial e o Congresso.
Diante da tensão causada pela tentativa de golpe, a população boliviana se mobilizou para defender a democracia e a ordem constitucional do país. O presidente Arce condenou veementemente o golpe de Estado em curso e enfatizou a importância da comunidade internacional apoiar a estabilidade política na Bolívia. A situação permanece volátil, com a incerteza sobre os desdobramentos futuros, enquanto o governo busca garantir a segurança e a tranquilidade da nação. A democracia boliviana enfrenta mais um desafio em sua história turbulenta.
Novos Desenvolvimentos na Capital da Bolívia
Uma testemunha ocular relatou que um veículo blindado colidiu com a porta do palácio presidencial, enquanto soldados adentravam apressadamente o local. As imagens capturadas revelam a intensidade da tentativa de golpe na Bolívia, um evento que tem despertado preocupações em todo o país.
Detenção do General Líder do Golpe de Estado
Segundo informações da agência de notícias Reuters, o general que liderou a tentativa de golpe na Bolívia foi detido pelas autoridades competentes. Essa ação representa um passo crucial na estabilização da situação política no país, após os recentes eventos de tensão.
Contexto Político e Social na Bolívia
A tentativa de golpe na Bolívia é vista por especialistas como um reflexo da onda conservadora que tem permeado a América Latina. As eleições gerais de 2025 têm sido marcadas por uma escalada de tensões, com o ex-presidente Evo Morales planejando concorrer contra seu antigo aliado, o presidente Luis Arce.
A disputa política entre Morales e Arce gerou uma profunda divisão no partido socialista no poder, resultando em incertezas políticas e sociais mais amplas. Muitos cidadãos expressam resistência ao retorno de Morales, que governou o país de 2006 a 2019, antes de ser deposto em meio a protestos e substituído por um governo conservador interino.
A vitória de Arce nas eleições de 2020 foi um marco significativo, mas não conseguiu dissipar completamente as tensões existentes. A presença de militares e unidades militares lideradas por figuras controversas tem contribuído para a instabilidade no país, alimentando receios de uma possível invasão ou golpe.
Repercussões Internacionais e Apoio a Arce
O presidente Luis Arce tem buscado apoio internacional para lidar com a crise política em seu país. A comunidade internacional tem manifestado preocupação com a situação na Bolívia e instado as partes envolvidas a buscar soluções pacíficas para os conflitos em curso.
A presença de militares e a escalada das tensões representam um desafio significativo para a estabilidade da Bolívia. A população aguarda com apreensão os desdobramentos futuros, enquanto as autoridades buscam conter qualquer tentativa de golpe de Estado que possa ameaçar a ordem democrática no país.
Fonte: @ CNN Brasil
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