Empresas devem adotar iniciativas para proteger-se de ataques cibernéticos na era da transformação digital.
Por Arthur Capella. O conceito de ESG (ambiental, social e governança) tem se tornado cada vez mais relevante e orientado as estratégias de organizações de diferentes áreas da economia global. A abordagem ESG tem sido adotada por muitos gestores, que buscam promover a sustentabilidade em suas operações e impactar positivamente a sociedade.
Essas ações refletem não apenas a preocupação com os impactos ambientais e sociais, mas também a importância de uma classificação transparente e responsável das práticas corporativas. Os fatores ESG estão se tornando critérios essenciais para investidores e consumidores, impulsionando a busca por empresas comprometidas com a sustentabilidade e a ética em seus negócios.
ESG e sua Importância nas Classificações Empresariais
O conceito de ESG, composto por diversos fatores cruciais, vai muito além das simples classificações. Impactos ambientais, sociais e de governança são elementos fundamentais que devem ser considerados pelas empresas e líderes em suas decisões empresariais.
A segurança cibernética, um dos fatores do ESG, torna-se cada vez mais relevante com a crescente integração da transformação digital nas operações das empresas. Os riscos de ataques cibernéticos representam uma ameaça significativa, podendo causar danos irreparáveis à imagem e finanças das organizações.
Decisões estratégicas relacionadas à segurança cibernética devem ser tomadas levando em conta não apenas os impactos imediatos, mas também as consequências a longo prazo. Um ciberataque pode paralisar operações essenciais, como o fornecimento de água e energia, afetando diretamente a sociedade e o meio ambiente.
No setor privado, violações de dados e privacidade de clientes devido a ataques cibernéticos podem resultar em perda de confiança e reputação, afetando a relação empresa-cliente de forma duradoura. Os impactos negativos dessas invasões vão além do aspecto financeiro, podendo levar à perda de clientes e danos à reputação.
Empresas que desejam estar em conformidade com as regras de administração transparente devem adotar práticas de gestão de riscos sólidas, incluindo a segurança cibernética como parte integrante de sua estratégia ESG. A negligência nesse aspecto pode ser interpretada como uma falha nas responsabilidades administrativas.
A integração da segurança cibernética no contexto do ESG representa uma mudança fundamental na abordagem das organizações em relação à gestão de riscos. Em vez de tratá-la isoladamente, a segurança cibernética deve ser vista como parte integrante do negócio, com responsabilidade corporativa e alinhada aos objetivos globais da empresa.
Ao demonstrar compromisso com a segurança cibernética, as empresas geram confiança entre investidores, clientes e reguladores, evidenciando sua responsabilidade e preocupação com a segurança das pessoas e do meio ambiente. A segurança cibernética não é apenas uma necessidade operacional, mas um aspecto crítico da administração corporativa e da cidadania empresarial.
Fonte: @Tech Mundo
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