Rebeca soma seis pódios: 2 em Tóquio, 4 em Paris, resultado inesperado, movimentos executados combinam maneira gratificante.
A grande surpresa do dia nos Jogos de Paris foi a conquista da medalha de ouro pela Rebeca Andrade. Antes do triunfo no solo, ela teve que lidar com um resultado inesperado na trave. Os corações aceleram, a torcida se agita. Cada movimento é crucial, cada salto é uma obra de arte. A pressão é intensa, mas a determinação de Rebeca Andrade é inabalável.
A ginasta brasileira mostrou ao mundo sua garra e talento, conquistando o lugar mais alto do pódio. Sua jornada até a vitória foi marcada por superação e dedicação. Rebeca Andrade é uma verdadeira inspiração para jovens atletas em todo o mundo. Seu nome ficará gravado na história do esporte como uma das maiores atletas brasileiras de todos os tempos.
Rebeca Andrade: A Ginasta Brasileira que Surpreendeu o Mundo
Quedas em todos os aparelhos vão deixando as medalhas mais distantes para Andrade, Rebeca; e sua equipe. As notas da ginástica combinam o grau de dificuldade dos movimentos com a maneira como estes movimentos foram executados. Assim, perder o equilíbrio na trave, como aconteceu com a brasileira Júlia Soares, significa adiar o sonho de um pódio. ‘Eu confesso que fiquei nervosa, minha primeira final olímpica.Então, para mim é gratificante saber que todo trabalho valeu a pena. Cometi erros, mas acontece’, diz Júlia Soares, ginasta da seleção brasileira. Júlia foi a sétima colocada entre as oito finalistas, e viu a supercampeã Simone Biles cair também. A americana terminou em quinto. Se repetisse a nota da fase de classificação, 14.500, Rebeca Andrade levaria o ouro na prova. Ela não teve falhas visíveis, mas apresentou uma série com um grau de dificuldade mais baixo, deixou de apresentar alguns elementos. O 13.933 acabou sendo insuficiente para o pódio. A brasileira terminou em quarto lugar.
Rebeca Andrade: O Triunfo da Persistência e da Determinação
‘Último dia de Olimpíada, falei: ‘Vamos aproveitar, Rebeca, faz suas séries, você não falhou nenhum dia. O resultado o árbitro dá, é tudo pertinho, final é assim mesmo’, diz Francisco Porath, técnico da seleção brasileira de ginástica. A italiana Alice D’Amato ficou com o ouro. Prata para a chinesa Yaqin Zhou e bronze para outra italiana, Manila Esposito. A medalha na trave acabou não vindo por muito pouco. Mas era preciso ter calma, respirar fundo porque o melhor, mas o melhor mesmo, ainda estava por vir. Rebeca foi a segunda ginasta a se apresentar no solo. A cada sequência acrobática concluída, confiança e esperança cresciam. No embalo de Rebeca até Simone Biles foi para o baile e curtiu o som de Anitta e Beyoncé. Decolagens e aterrissagens perfeitas para deixar o país inteiro nas nuvens. O voo rumo ao ouro, agora, ia se tornando real. Nota 14.166. Óculos para conferir se era aquilo mesmo. E era. Liderança. Mas ainda faltavam sete adversárias. Um pezinho para fora aqui, outro ali. Na espera, houve momentos de relaxamento, houve momentos em que a tensão transbordou. Até que Simone Biles não fez uma, mas duas faltas com altos descontos na pontuação: pisar com os dois pés fora da área válida de competição no tablado. ‘Em duas acrobacias ela acabou saindo da linha com os pés. Então, ela perdeu 0,3 em uma acrobacia mais 0,3 na outra acrobacia. E, além disso, o passo que ela dá também’, explica Henrique Motta, diretor esportivo da Confederação Brasileira de Ginástica. Enquanto esperava a nota, a americana chegou a comentar: ‘Acho que a Rebeca levou essa’. E veio o momento em que o mundo parou para aplaudir a nova campeã olímpica do solo. Aplaudir e reverenciar, como fizeram as americanas Simone Biles, medalha de prata, e Jordan Chiles, de bronze. O reconhecimento à atleta recordista absoluta de medalhas do esporte olímpico brasileiro. Com o ouro desta segunda-feira (5), Rebeca soma seis pódios: dois em Tóquio, quatro em Paris. ‘Eu estou muito orgulhosa. Orgulhosa do pódio, orgulhosa das mulheres,
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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