Rosa Magalhães, pioneira na história das escolas de samba, faleceu aos 77 anos. A notícia foi confirmada pelo Império Serrano, do Rio.
A carnavalesca Rosa Magalhães, uma das pioneiras da história das escolas de samba no Brasil, faleceu na madrugada desta quinta-feira (25), aos 77 anos. Receba as notícias do TNH1 em seu WhatsApp. A informação foi confirmada pelo Império Serrano, uma das escolas por onde Rosa passou e conquistou títulos. A causa da morte não foi confirmada.
Na trajetória carnavalesca de Rosa Magalhães, ela se destacou como uma artista do carnaval, deixando um legado inestimável para a cultura brasileira. Sua criatividade e paixão pelo carnavalesco marcaram gerações e continuarão inspirando os amantes do samba e da folia por muitos anos. Descanse em paz, Rosa Magalhães.
Carreira e Contribuição Carnavalesca de Rosa Magalhães
Com mais de cinco décadas de atuação no mundo carnavalesco, Rosa Magalhães se destaca como uma renomada artista do carnaval, acumulando sete importantes títulos no Sambódromo do Rio de Janeiro. Ao longo de sua trajetória, Rosa brilhou em desfiles de escolas como Império Serrano, Imperatriz Leopoldinense e Vila Isabel, somando mais de 40 desfiles assinados com maestria.
A versatilidade de Rosa vai além de sua habilidade como carnavalesca, abrangendo também sua atuação como professora, figurinista, cenógrafa e artista plástica. Seu talento se estendeu para além do carnaval, tendo participado de produções televisivas, como novelas e séries, e lecionado em instituições renomadas como a Escola de Belas Artes da UFRJ e a Faculdade de Arquitetura Benett.
O início da carreira de Rosa no universo carnavalesco remonta à década de 1970, quando fez sua estreia com o Salgueiro. Ao longo dos anos, ela deixou sua marca em escolas como Portela e Beija-Flor, liderando a criação de deslumbrantes figurinos que encantaram o público. Desde os primórdios das escolas de samba, Rosa já se destacava, muito antes da construção do imponente Sambódromo da Marquês de Sapucaí.
Em 1982, Rosa deu um passo significativo ao ingressar no Império Serrado e conceber o icônico enredo ‘Bumbum Paticumbum Prugurundum’, que sagrou-se campeão naquele ano. Dois anos depois, assumiu a Imperatriz Leopoldinense, conquistando o 4º lugar, empatada com o Salgueiro, e recebendo o prestigioso Estandarte de Ouro de personalidade. Seu trabalho na Leopoldinense resultou em cinco títulos, entre 1992 e 2009.
Na Estácio de Sá, Rosa brindou o público com enredos memoráveis como ‘O boi da bode’ e ‘Um, dois, feijão com arroz’. Em 2022, a artista homenageou Arlindo Rodrigues, outra figura emblemática do carnaval, com um enredo marcante. Já em 2023, Rosa encerrou sua brilhante contribuição no Paraíso do Tuiuti, deixando um legado inestimável.
Além de seu impacto no carnaval, Rosa Magalhães também se destacou ao idealizar a cerimônia de encerramento da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. O evento, que celebrou a rica cultura popular brasileira com samba, forró e frevo, foi mais uma demonstração do talento e criatividade dessa grande artista do carnaval.
Fonte: © TNH1
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