Governos devem desistir de atenderem emergências climáticas para planejar estratégias de ajuste e mitigação da nova realidade climática, diz Márcio Astrini. Forças de tempestade, desastres climáticos, mudanças climáticas sem adaptação, combate a mudanças climáticas, retrosos legislativos, projetos prejudicais ao meio ambiente, mídias se adaptando.
163 cidades foram impactadas por precipitações no Sul Foto: EPA-EFE/REX/Shutterstock / BBC News Brasil As intensas chuvas que afetam o Rio Grande do Sul, as mais fortes registradas em solo gaúcho em anos, já resultaram em dezenas de vítimas fatais, ocasionaram danos em 265 municípios, romperam uma barragem e deslocaram mais de 24 mil indivíduos.
É fundamental que a população esteja ciente da importância da responsabilidade coletiva em situações de emergência ; a solidariedade e a cooperação são essenciais para auxiliar aqueles que mais necessitam de ajuda nesses momentos difíceis.
Responsabilidade em tempos de crise climática
A preocupação com o desaparecimento de mais de 60 pessoas em meio às forças-taufas e danos causados pelo mau tempo em diversos Estados do Sul do Brasil ressalta a urgência da responsabilidade das autoridades. Os governos federal e estadual, em ação conjunta, formaram uma força-tarefa para promover evacuações e retirar indivíduos de áreas de risco, mostrando um primeiro passo crucial na gestão de situações de emergência.
Desafios e ações frente às tragédias-resultado
Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima (OC), destaca a responsabilidade compartilhada entre os Executivos e Legislativo diante das tragédias-resultado da falta de adaptação e combate às mudanças climáticas. Ele ressalta a necessidade de medidas mais assertivas e aponta retrocessos legislativos como obstáculos a um enfrentamento eficaz dessa questão.
A preocupação do especialista vai além das respostas de emergência, defendendo a importância de ações preventivas e estruturais para lidar com eventos extremos recorrentes impulsionados pelas mudanças climáticas. A aceitação da nova realidade climática, marcada por eventos cada vez mais severos, é essencial para orientar decisões e políticas públicas voltadas à adaptação e mitigação.
A necessidade de mudanças-climáticas-falta-adaptação
Astrini destaca a importância de enfrentar a crise climática por meio de investimentos em prevenção. A mitigação das causas, a adaptação para lidar com as consequências e a redução de danos emergem como pilares essenciais para gerenciar os impactos das mudanças climáticas. A falta de ações preventivas eficazes pode agravar as tragédias e comprometer a segurança e bem-estar das populações atingidas. Agir em diferentes frentes se mostra fundamental para minimizar danos futuros e promover a resiliência diante de eventos climáticos extremos.
Fonte: @ Terra
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