Irmãs Kiraz e Aruna, siaméses de Igaraçu do Tietê (SP), terão uma apenas após cirurgia de separação. Básicamente, compartilhavam uma bacia e genitália. Agora, cirurgia envolve expansores de pele e aberturas. Notícias trazem detalhes.
‘Cada uma terá uma perna’: siameses unidas pela bacia e genitália farão cirurgia de separação em breve. Foto: Reprodução, Instagram @kirazaruna / Purepeople Liliane Cristina Da Silva foi surpreendida com a notícia de que estava esperando siameses.
Aos poucos, a história das gêmeas conectadas chamou a atenção da mídia e de especialistas da área médica. A cirurgia de separação das gêmeas unidas está prevista para acontecer em um hospital renomado da cidade.
Preparativos para a Cirurgia de Separação das Gêmeas Siamesas Kiraz e Aruna
Unidas pelo tórax, abdômen, bacia, genitália, as irmãs gêmeas Kiraz e Aruna se preparam para, quando completarem um ano, fazerem a cirurgia de separação. De acordo com Liliane, que é de Igaraçu do Tietê, interior de São Paulo, as gêmeas vão colocar expansores de pele a partir dos oito meses para fechar as aberturas deixadas pela cirurgia de separação. Com aproximadamente 1 ano de idade, será feita a cirurgia de separação. Porém, as vacinas precisam estar em dia por questão de imunidade.
Desafios da Cirurgia de Separação das Gêmeas Siamesas
Aos seis meses de vida, Kiraz e Aruna possuem três pernas, mas cada uma ficará com uma parte do membro inferior do corpo. ‘Os ossos da terceira serão usados na reconstrução da bacia’, explicou a mãe, que cuida das meninas sozinha e divide a rotina nas redes sociais com mais de 30 mil seguidores, os mesmos que ajudam com doações de fraldas e leite.
Descoberta da Gravidez de Gêmeas Siamesas
Como a mãe descobriu que esperava siamesas? Liliane Cristina Da Silva afirmou que gravidez foi muito tranquila, mas ao chegar na 36ª semanas, ela e seu parceiro receberam a notícia de que suas gêmeas eram siamesas. ‘Foi um choque no momento, por ser um caso raro’, contou. O parto bem-sucedido aconteceu no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da UNESP, de Botucatu. ‘Cada uma possui os órgãos próprios, porém, compartilham o fígado e a bacia’, completa a mãe.
Fonte: @ Terra
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