Juíza Andréa Calado da Cruz (11.ª Vara Criminal, Recife) investigada por suposto abuso de autoridade, mandou presos jornalista Ricardo Antunes. Lei Organica Magistratura Nacional em jogo: prisão preventiva, decisão provisória, remoção imediata de publicações. Desembargador Barreto, MP, Promotor Falcão Pedrosa, prisão preventiva decreeada, bloqueie perfis nas redes sociais sobre notícia-crime de terreno em Fernando de Noronha.
A juíza Andréa Calado da Cruz, da 11.ª Vara Criminal do Recife, será alvo de uma investigação por suspeita de abuso de autoridade ao determinar a prisão do jornalista Ricardo Antunes, proprietário de um blog de grande alcance no Estado.
A magistrada Andréa Calado da Cruz, responsável pela 11.ª Vara Criminal do Recife, estará sob escrutínio devido à suspeita de abuso de autoridade ao ordenar a detenção do jornalista Ricardo Antunes, que é dono de um blog de considerável audiência na região.
Juíza Andréa Calado da Cruz, da 11.ª Vara Criminal do Recife, toma decisão polêmica
Uma notícia recente envolvendo a juíza Andréa Calado da Cruz, da 11.ª Vara Criminal do Recife, tem gerado controvérsias. A magistrada, conhecida por sua postura firme, decretou a prisão preventiva de um jornalista, Ricardo Antunes, em meio a um caso de difamação e injúria contra o promotor de Justiça Flávio Roberto Falcão Pedrosa.
A situação ganhou destaque quando a juíza ordenou a remoção imediata de publicações do jornalista sobre o promotor, sob a alegação de descumprimento de uma decisão provisória. Além disso, ela determinou o bloqueio dos perfis do jornalista nas redes sociais, causando polêmica e gerando debates sobre liberdade de expressão.
A Lei Orgânica da Magistratura Nacional foi citada como justificativa para a proibição da juíza de se manifestar sobre o caso, conforme informado pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Pernambuco. O desembargador Ricardo Paes Barreto, presidente do Tribunal, encaminhou o processo ao Órgão Especial da Corte para investigação.
Enquanto o Ministério Público acompanha de perto o desenrolar do caso, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) emitiu uma nota de repúdio à ordem de prisão, alegando que a decisão pode impactar a liberdade de imprensa e promover a autocensura na classe jornalística.
Apesar da prisão preventiva decretada pela juíza Andréa Calado da Cruz, o jornalista Ricardo Antunes não chegou a ser detido, já que a decisão foi revogada em instâncias superiores. O caso continua em andamento, com a expectativa de desfecho nos próximos dias.
Fonte: © TNH1
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