Republicano criticou ativistas democratas, mencionando questão política sensível sobre direitos de aborto e desempenho de aborto.
Donald Trump fez um apelo aos apoiadores religiosos para comparecerem às urnas durante um discurso a ativistas cristãos conservadores no sábado (22), porém abordou de forma breve a questão politicamente delicada do aborto, um tema de grande relevância para o grupo presente. Durante um evento promovido pela Coalizão Fé e Liberdade em Washington, o ex-presidente reafirmou sua posição de que as restrições ao aborto devem ser decididas pelos eleitores de cada estado, o que vai de encontro à opinião da maioria dos cristãos conservadores.
Ao mesmo tempo, a relutância de Trump em defender ou discutir regulamentações federais adicionais sobre a interrupção voluntária da gravidez mostra o quão sensível o assunto se tornou para os Republicanos. O ex-presidente tem alertado repetidamente que o partido corre o risco de derrota eleitoral se adotar uma postura muito rígida em relação aos direitos ao aborto. A performance abaixo do esperado do partido nas eleições de meio de mandato de 2022 foi amplamente atribuída à decisão da Suprema Corte naquele ano, que retirou a maioria das proteções constitucionais para o procedimento. Os comentários de Trump sobre o aborto pareceram não causar grande impacto entre os presentes.
Discussão sobre a Importância da Questão Política Sensível do Aborto
Durante um discurso recente, houve uma reação intensa da plateia em relação ao tema do aborto. Alguns presentes começaram a gritar ‘nenhum bebê morto!’ enquanto o assunto era discutido. O republicano presente alertou sobre os extremistas radicais democratas que buscam uma lei federal para o aborto, permitindo a interrupção voluntária nos estágios finais da gestação, chegando até a execução do bebê após o nascimento.
A audiência, majoritariamente pró-Trump, não deu sinais de apoio a outro candidato, à medida que se aproxima a revanche das eleições gerais. Trump foi aplaudido ao abordar diversas propostas, como a eliminação do Departamento de Educação, medida que conta com o apoio de muitos cristãos conservadores que se opõem às políticas educacionais vigentes.
Em seu discurso, Trump instigou os cristãos a comparecerem às urnas em novembro, ressaltando a importância do voto. Ele destacou a necessidade de mobilizar os evangélicos e cristãos, que, segundo ele, frequentam igrejas regularmente, mas não exercem seu direito de voto de forma efetiva.
O ex-presidente também enfatizou sua contribuição ao nomear três juízes conservadores para a Suprema Corte, que tiveram papel fundamental na revogação da decisão Roe v. Wade, resultando na eliminação do direito nacional ao aborto. Trump, no entanto, afirmou que não apoiaria uma proibição federal do aborto, preferindo que cada estado decida sobre o assunto.
A discussão em torno das decisões de aborto, dos direitos das mulheres e das restrições legais continua sendo um assunto central para ativistas e grupos envolvidos nessa questão sensível. A performance de aborto nos Estados Unidos permanece um tema de debate acalorado entre diferentes setores da sociedade, refletindo a complexidade e a divisão existente em relação a essa questão.
Fonte: @ CNN Brasil
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