Conselho eleitoral proclama vitória de Maduro; oposição contesta, diplomatas e políticos intervencionistas se pronunciam sobre resultado das urnas.
Um dia após a eleição presidencial que reelegeu, segundo o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE), Nicolás Maduro para mais um mandato no país, o governo venezuelano decidiu expulsar os representantes diplomáticos de Argentina, do Chile, da Costa Rica, do Peru, do Panamá, da República Dominicana e do Uruguai, que contestaram o resultado das urnas.
Essa atitude do governo de Maduro gerou repercussões internacionais, com diversos países condenando a ação e pedindo respeito à votação democrática. A eleição na Venezuela continua sendo alvo de críticas e controvérsias, destacando a importância da transparência e legitimidade do processo eleitoral.
Eleição na Venezuela: Diplomáticos Contestam Resultado das Urnas
Em um comunicado divulgado recentemente, o governo venezuelano expressou sua insatisfação com os países que se recusaram a reconhecer a vitória de Maduro nas eleições. O governo classificou essa atitude como um atentado à soberania nacional, criticando fortemente o que chamou de ‘pronunciamentos intervencionistas’. Segundo o comunicado, serão tomadas todas as medidas legais e políticas necessárias para garantir o respeito ao direito de autodeterminação do país.
A República Bolivariana da Venezuela manifestou sua rejeição diante das declarações de governos de direita, alinhados com Washington e com posturas ideológicas consideradas extremistas. O comunicado também fez menção ao Grupo de Lima, que, segundo o governo venezuelano, busca desconsiderar os resultados das eleições presidenciais.
Em meio às contestações, Nicolás Maduro foi declarado vencedor para mais um mandato, que se estenderá de 2025 a 2030, de acordo com o CNE. Maduro obteve 51,21% dos votos, enquanto o segundo colocado, Edmundo González, alcançou 44%. No entanto, González questionou o resultado.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil aguarda a divulgação dos dados detalhados por mesa de votação pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, considerando esse passo fundamental para garantir a transparência e legitimidade do pleito.
Além dos países sul-americanos, representantes dos Estados Unidos e da União Europeia exigiram transparência no processo eleitoral. Por outro lado, Rússia e China parabenizaram Nicolás Maduro por sua reeleição.
Protestos eclodiram em diversas cidades venezuelanas após a proclamação de Maduro como vencedor, com manifestantes pedindo a divulgação completa dos resultados eleitorais. Em alguns locais, os protestos foram dispersados pelas forças de segurança, evidenciando a tensão política que envolve o país neste momento de incerteza eleitoral.
Fonte: @ Agencia Brasil
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