Luiz Marcelo foi encontrado morto em 20 de maio após entrevista espiritual exibida, momento em que remédio usado foi apresentado.
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A terapeuta Maria Silva, acusada de cometer crime, conversou com seu ‘mentor espiritual’, João Pereira, imediatamente após a transgressão, quando foi ao parque e declarou que a vítima estava ferida. O relato foi divulgado pela amiga de João em reportagem veiculada nesta quarta-feira (12) pelo Jornal Nacional, da TV Globo.
Após o assassinato, Maria foi vista em um restaurante próximo ao local do delito, onde aparentava estar tranquila. Testemunhas afirmam que ela agiu de forma suspeita durante todo o encontro. A polícia continua investigando o caso para esclarecer os detalhes do ocorrido. mentor espiritual
Crime em destaque: ‘conselheira espiritual’ envolvida em assassinato
Júlia teria mencionado em uma mensagem a Suyany: ”Eu vim aqui malhar, estou aqui malhando, e ele está lá em cima, mortinho”. O namorado da ‘conselheira espiritual’, que se autodenomina ‘cigana’, revelou que foi Suyany quem comentou sobre o teor da conversa entre as duas. Ele confirmou que Suyany auxiliou Júlia no crime, envolvendo o envenenamento de Luiz Marcelo.
O rapaz relatou à TV Globo que presenciou o momento em que as duas trituraram o remédio utilizado para envenenar Luiz Marcelo. ‘Elas pegaram esses pozinhos do remédio, colocaram tipo num saquinho de sacolé. Dava um nó, guardou’, detalhou. O delegado responsável pela investigação acredita que Suyany foi a mentora por trás do crime, devido à sua influência sobre Júlia.
Delegado Marcos Buss afirmou ao Fantástico: ‘Porque a Suyany tinha um poder muito grande de influência sobre a Júlia. A própria Suyany se denominava mentora espiritual da Júlia’. Ele já havia mencionado ao UOL que a versão apresentada pela ‘cigana’ foi desmentida por testemunhas ouvidas na quinta-feira (6).
Em entrevista à TV Globo, o namorado de Suyany Breschak expressou surpresa com a situação: ‘Eu não sabia que ela [Suyany] era capaz de fazer uma coisa dessa, de auxiliar alguém a matar outra pessoa. Eu não tinha noção disso. (…) Ela falou que ajudou a Júlia. Ajudou a Júlia com o negócio dos remédios, instruindo ela [sic] a fazer as coisas.’
Relembre o caso: Luiz Marcelo foi encontrado sem vida em 20 de maio. Vizinhos notaram um odor forte vindo do apartamento e acionaram as autoridades. Segundo o laudo do IML, o empresário faleceu de três a seis dias antes de ser descoberto. A causa da morte foi inconclusiva, mas a polícia suspeita de envenenamento.
O empresário foi visto pela última vez em 17 de maio, conforme registros das câmeras de segurança. As imagens mostram Luiz Marcelo e Júlia saindo da piscina e entrando no elevador. Em certo momento, eles trocam carícias, enquanto ele segura um prato e ela uma cerveja.
A ‘conselheira espiritual’ de Júlia foi detida em Cabo Frio (RJ). Suyany Breschak informou à polícia que Júlia envenenou Luiz Marcelo com um brigadeirão. Além disso, acusou Júlia de ser garota de programa, manter um relacionamento extraconjugal e vender bens da vítima. Júlia se entregou à polícia em 4 de junho.
Na delegacia, a suspeita conversou com a mãe, o padrasto e a advogada Hortência Menezes, que afirmou que a psicóloga ‘está assustada, mas vai colaborar’ com as autoridades.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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