O retorno relâmpago de Nelson Kaufman como CEO da Vivara pode ter consequências duradouras, incluindo a queda das ações e a movimentação no mercado internacional.
Após a renúncia de Nelson Kaufman, a Vivara passa por mudanças em sua gestão. A empresa de joias e acessórios teve uma semana agitada, com o antigo presidente deixando o cargo após pouco mais de uma semana no comando. A situação refletiu diretamente no comportamento das ações da Vivara, que registraram uma leve alta de 1,91% na B3.
A empresa enfrenta um momento de transição e deve buscar por um novo líder para dar continuidade aos negócios. A saída de Kaufman coloca em evidência a importância de uma gestão sólida e alinhada com os interesses da Vivara e de seus acionistas. É fundamental para a empresa encontrar um novo presidente que possa conduzir a companhia com competência e respeito ao legado construído ao longo dos anos.
Desafios da Vivara após a queda de Kaufman
E caiu 3,44% nesta terça-feira, 26. O tombo desde a atrapalhada volta da Kaufman, o fundador da rede de joalherias, chega a mais de 20%, o que equivale a uma perda de valor de mercado de mais de R$ 1,5 bilhão – a Vivara fechou o pregão avaliada em R$ 5,8 bilhões.
O olhar crítico sobre a governança corporativa da empresa
Um gestor que acompanhou de perto essa ‘novela’, um verdadeiro case daquilo que não deve ser feito do ponto de vista de governança corporativa, resume a ópera-bufa da Vivara. ‘Agora, o mercado quer ver resultado’, diz esse gestor.
Desafios e missões do CFO da Vivara nos próximos trimestres
‘Os próximos trimestres vão ser decisivos para a Vivara.’ A missão caberá a Otavio Lyra, o CFO da empresa desde o IPO (em 2019), que assumiu o cargo de CEO com a renúncia de Kaufman, que foi para a presidência do conselho.
A movimentação internacional e os desafios para a Vivara
Profissional tarimbado – e que era considerado por pessoas do conselho de administração como a escolha óbvia no caso de não haver um nome de consenso – Lyra terá de começar a limpar a bagunça deixada por Kaufman.
Os desafios da expansão internacional da Vivara
Em seu retorno relâmpago, Kaufman falou de uma expansão internacional que estava em discussão no conselho de administração, mas que era apenas isso, segundo fontes com as quais o NeoFeed conversou. ‘Não havia estudos sobre em que país entrar, nem os tamanhos de mercado e quantas lojas abrir’, diz uma fonte.
O impacto da movimentação de Kaufman para a Vivara
No meio desse conturbado retorno, Kaufman ainda teve tempo de comprar mais 2% de ações da Vivara, aumentando sua participação para 27% – uma compra estimada em R$ 90 milhões. Apesar de alegar a pessoas próximas que foi um sinal de que confiava na empresa, a movimentação também não caiu bem e só serviu para afundar ainda mais os papéis da companhia.
A trajetória da Vivara na bolsa de valores
A Vivara, que estreou na bolsa em 2019 com sua ação cotada a R$ 24, era uma empresa que vinha performando bem e, em 12 meses, mantém-se no cenário positivo com valorização de mais de 11%. Em 2024, caiu 27,4%. Os dez dias que abalaram a Vivara, tempo que Kaufman ficou como CEO da empresa, devem durar ainda muito tempo.
Os desafios futuros para a Vivara se reerguer no mercado
Para brilhar de novo e reconquistar a confiança do mercado, o caminho, ao que tudo indica, será longo. Relacionados Ações da Vivara ‘perdem brilho’ após mudança de comando? XP enxerga Ibovespa em 143 mil pontos em 2024, mas vê riscos no cenário externo Na Vivara, a melhor aliança para a ação é de 25 para 1
Fonte: @ NEO FEED
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